terça-feira, 9 de junho de 2009

Quando o esquizofrênico não quer tomar a medicação:

O que fazer quando, ao obter melhora com a medicação, o portador de esquizofrenia abandona seu uso, diminui as dosagens necessárias e não quer mais saber de remédios? Como a família pode agir nesses casos, para evitar novo surto?
Deve-se tentar dialogar, expor as evidências de que a medicação evita a recaída. Infelizmente, muitas vezes são necessárias várias recaídas até que o doente se conscientize da gravidade da doença, de seu curso com recaídas e da necessidade do tratamento contínuo.
Nas recaídas pode ser necessário internar a pessoa até que ela volte à normalidade. Pela legislação em vigor, a família e o médico têm o direito de internar o portador quando em crise mesmo contra sua vontade. Por crise, entende-se que o portador está delirando, fora da realidade, inadequado, sem controle de si mesmo e de seus atos. Nesse momento, a internação é uma medida de proteção e tratamento. Cabe à família e ao médico, diante de uma situação de crise, avaliar a real necessidade de internação. Há recaídas que não exigem necessariamente internação, principalmente quando tratadas precocemente.

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